quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Para seguir viajem

Pessoas e lugares formulando aceitações e melhorias, possibilidades ardendo em calor brando, e as conversas de tão maduras, servidas em boas maneiras políticas. É assim o período esperado com flores, aconchego de tantas promessas. Esse ano mais que nunca vimos a cultura sair de sua obscura manta clandestina, para alimentar o discurso daqueles que respiram a problemática, a fim de soltar ao ar um límpido e atraente falatório convincente e abrangente ao todo.
Podemos sentar e acomodar aos olhos a fala clara e solúvel das metas e interesses, e nisso acrescentar nossa alma errante ao somatório das atividades extra-humanidade, que alguns poucos dão ouvidos a falar e executar sobre, para podermos com convicção, pequeno-plena, darmos vida a objetivos plurais e convidativos ao novo de novo, ao recusado de antes, ao valor do hoje.
Na subjetividade dos planos e na incerteza dos cosmos, o que depositamos é fracionário e resolve aos males de poucos, dos muitos afetados com a injusta prática da justiça das leis dos homens de bem. O que fica de todo um legado de trajetos e equívocos de ascensão, é a cor e som reverberando o ensurdecedor volume das massas caladas, seja por uma miséria friamente calculada às suas costas, ou ao simples caso de nossas vidas, regradas e alavancadas por motivos menos banais, porem mais individuais e formalistas.
Aos ouvintes dessas palavras, que o silêncio seja uma forma de escutar um pouco, daquilo que quando nos fala cega nossas mentes, seja pelo tempo inteiro, ou do inteiro o tempo que perdemos de nossas mentes.

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